09 July 2006

Leonel


CANOA

Para lá do abismo o medo, o nada,
Limite de projectos concebidos ...
Esboço, penumbra, sombra descarnada
Arrastando a tragédia dos vencidos!

Estou só como canoa abandonada
No infindo areal dos meus sentidos,
E a vaga é liquefeita gargalhada
Plasmando mil fantasmas ressurgidos.

Canoa sou nas vagas de teus beijos,
A tempestade enfrento dos desejos
Nas noites de Calema e de Mistral ...

E as mãos quais duas âncoras afundo
No abismo translúcido e profundo
De teu corpo de nácar e coral.

LOLITA RAMIREZ

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Hmm I love the idea behind this website, very unique.
»

1:43 am  

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