Leonel

CANOA
Para lá do abismo o medo, o nada,
Limite de projectos concebidos ...
Esboço, penumbra, sombra descarnada
Arrastando a tragédia dos vencidos!
Estou só como canoa abandonada
No infindo areal dos meus sentidos,
E a vaga é liquefeita gargalhada
Plasmando mil fantasmas ressurgidos.
Canoa sou nas vagas de teus beijos,
A tempestade enfrento dos desejos
Nas noites de Calema e de Mistral ...
E as mãos quais duas âncoras afundo
No abismo translúcido e profundo
De teu corpo de nácar e coral.
LOLITA RAMIREZ
1 Comments:
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